Tendências de Inovação: Economia Colaborativa
- DandComunica
- 17 de jul. de 2018
- 2 min de leitura

Economia colaborativa, do compartilhamento ou em rede, são termos geralmente empregados para nos referir a uma nova forma de organização social e econômica que preza o compartilhamento em detrimento do acúmulo. É uma economia construída com base em redes distribuídas de pessoas e comunidades conectadas, em oposição a instituições centralizadas, reduzindo desperdício e promovendo o uso pleno e completo de bens e serviços.
A economia colaborativa está ancorada em três principais categorias:
- Compartilhamento de produtos e serviços - bens particulares são alugados ou emprestados a outras pessoas em momentos em que o proprietário possui algum tempo livre ou não está fazendo uso dos recursos. Airbnb, Uber e Dog Hero são exemplos muito conhecidos;
- Redistribuição de produtos - itens dos quais o proprietário quer se desfazer são repassados a outras pessoas interessadas, com ou sem custo. Mercado livre, Enjoei são muito conhecidos no Brasil;
- Estilo de vida colaborativo - troca de serviços de comum interesse com base no uso do tempo disponível das pessoas para compartilhamento de habilidades pessoais (ex: alguém que sabe tocar um instrumento e deseja aprender culinária, encontra outro alguém que sabe culinária e deseja aprender um instrumento). No Brasil a Bliive é destaque.
Diante das dificuldades mundiais na gestão de recursos não-renováveis, a cada dia vem aumentando (num ritmo ainda abaixo do desejado) a conscientização das pessoas a respeito da forma como consomem. Entretanto, é certo que há uma grande necessidade latente de novas formas de organização social que promovam e facilitem o compartilhamento de recursos.
O tema envolve economia e sociedade, mas está completamente imerso em questões culturais. Como me sentir seguro emprestando um bem valioso a alguém desconhecido? Como saber se o objeto que estou comprando não foi fruto de um roubo? E se a pessoa que vou hospedar na minha casa tiver valores religiosos diferentes dos meus?
Uma diversidade de tecnologias de análise e segurança dão suporte às propostas da economia colaborativa. A maior parte das soluções funciona por meio de plataformas mobile que contém um cadastro básico para capturar premissas e restrições dos usuários e também contam com avaliação da reputação de quem está ofertando produtos e serviços e também de quem os está adquirindo para que demais usuários possam decidir com quem irão se relacionar e saberem se possuem afinidade mínima com essas pessoas.
A realidade parece nos encaminhar para um futuro onde seremos cada vez mais próximos e viveremos em comunidades que reaproveitam e compartilham recursos tangíveis, tanto como vem acontecendo com o conhecimento nas comunidades virtuais. Olho aberto nas tecnologias que surgirão a seguir, pois essa tendência é muito promissora e conte com a gente se precisar de ajuda para desenvolver sua solução!
Com informações de: <istoe.com.br> <descola.org> <sebrae.com.br>
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